Sobe o Pano. Finalmente

07/07/09 - Sobe o pano. Dia de ensaio geral e apresentação de fim de módulo/período/cadeira/ o que for. Eu mesmo subi meu pano às dez da manhã quando fui no Sesc pegar a curtina para usarmos de coxia. Para outros subiu à meio dia e meia para pôr cortina, passar a cena, rever o texto. Para André Filho subiu lá pras duas horas da tarde. Para outros subiu as dez pras seis...

Enfim, num dado momento o pano sube para todos. Depois de posta cortina foi um sem nada pra fazer danado. Ainda tentamos ensaiar Mauro, Thaysa e eu, mas não deu muito certo. Foi bom para Mauro aprender a me espancar, mas não dei muito certo. Enquanto isso na sala de justiça Biagio e Camilla ensaiavam 'A obscena senhora D' com André pela primeira vez. Entre quatro e cinco da tarde começamos o primeiro ensaio gerla a fim de orientar os contra-regras, e mesmo para um negocinho simples como nosso é necessário um serviço horrendo de contra-regragem. Arruma cena, arruma luz, desarruma a cena, desarruma a luz. Oito vezes no total. No meio disso chegam Dolores e Geraldo para ensaiar, também pela primeira vez com André, Roberto Zucco.

Seis da tarde. Todos muito nervosos começamos o verdadeiro ensaio geral - para mim, em particular, horrível - Ainda não muito afinado com Mauro na cena de 'Navalha na carne' com dificuldades nos figurinos e objetos de cena. Com Biagio completamente ausente de 'Álbum de Família' porque voltou todas as forças para 'A obcena Senhora D'. Eu entendo que ele só foi pensar na 'Senhora D' ontem, mas fiquei triste por ele ter meio que escanteado 'Álbum' de seus pensamentos.

Mas existe um ditato milagroso que prega uma excelente estréia para um péssimo ensaio geral. Ditato que contraria todas as leis da lógica e encontra seu fundamento em uma da psicológia - Quando o esnaio geral é uma merda, o ator se conscientiza e dá o dobro na estréia. Talvez seja. Só talvez. Talvez seja uma dessas forças misteriosas do teatro, só talvez.

O que sei é que a apresentação foi mil vezes melhor que o ensaio geral. Em Álbum houve uns tropeções de texto e uns probleminhas de marca, mas no geral a cena foi muito boa. E em Navalha eu me surpreendi em como tudo funcionou e se afinou na cena. Realmente mágico.

Senti muito por não poder ver o trabalho dos outros grupos, coisa que queria muito.

Agora deixo no blog minha proposta - Deveríamos montar uma temporada chama 'pout-porri' com essa esquetes, e passar dois, três meses do segundo semestre apresentando, é uma experiência de palco e temporada importantíssima para todos os alunos da escola SESC; é uma maneira de nos mantermos unidos e nos experimentarmos mais afundo com grupo e é uma forma de termos consciência do contato com o público. Fica a sugestão.

Muita merda.

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